O porta-voz socialista João Ribeiro lembrou que o líder do CDS na declaração que fez este domingo ao país falou em «linhas vermelhas» e em «coisas que não aceita».
O PS considerou, este domingo, que o líder do CDS ao dizer na declaração que fez ao país que não concorda com o corte nas pensões está a desautorizar o primeiro-ministro e que o Governo não tem credibilidade para negociar com a troika.
O porta-voz socialista entende que é «estranho» que se anuncie «na sexta-feira mais do mesmo, mais austeridade e cortes sob a capa de uma suposta reforma do Estado e passado 48 horas temos o segundo partido a dizer que afinal não é bem assim».
Em declarações à TSF, João Ribeiro lembrou que o líder do CDS falou em «linhas vermelhas» e em «coisas que não aceita e que há uma margem e que isto é só para negociar com a troika».
Este dirigente socialista fala em «enorme trapalhada» e entende mesmo que esta declaração de Portas é de «enorme gravidade», porque o líder do CDS defende que o «país precisa de um Governo credível, forte e legitimado».
«Este espetáculo que a que temos assistido fragiliza a posição política do Governo perante os nossos credores», acrescentou João Ribeiro, que entende que desta forma não será possível «negociar com força perante os credores».