No debate quinzenal desta quarta-feira, o chefe do Governo disse que ficaria «muito surpreendido» se o Orçamento de Estado de 2014 contivesse uma medida nesse sentido.
O primeiro-ministro disse não poder assumir qualquer compromisso em relação a uma eventual baixa de impostos em 2014, mas garantiu que o Governo está a trabalhar para que tal venha a ser possível até ao fim da legislatura.
Questionado pela deputada Heloísa Apolónia, durante o debate quinzenal desta quarta-feira, Pedro Passos Coelho indicou mesmo que ficaria «muito surpreendido» se o Orçamento de Estado para 2014 contivesse uma medida nesse sentido.
«Desejaria muito que pudéssemos até final desta legislatura baixar alguns impostos. Não sei se isso será possível e já disse publicamente que não me comprometo com essa antecedência a resultados que não sei se teremos condições para realizar», frisou.
Na resposta, Seguro acusou o Executivo de «voltar a dar uma machadada no consenso político do PS» e considerou que «só um Governo de compreensão lenta é que não compreende o que se está a passar de trágico no país».