O memorando de entendimento para a venda de computadores portugueses ao México foi assinado esta quarta-feira. De visita a este país, o ministro Paulo Portas não referiu o nome dos computadores Magalhães, nem de José Sócrates.
O memorando de entendimento para a venda de computadores portugueses ao Estado mexicano de Oaxaca foi assinado esta quarta-feira e envolve a entrega de uma mais de um milhão de unidades.
O governador deste Estado mexicano explicou que tudo começou com um programa piloto em Oaxaca, que envolveu um primeiro pacote de sete mil computadores.
«Vamos para 25 mil computadores, mas queremos que todos os pouco mais de 950 mil meninos e meninas na Educação Básica e Secundária possam ter um computador», acrescentou.
O administrador da empresa portuguesa que vai fazer esta venda, fala numa excelente oportunidade de negócio e congratulou-se pela diplomacia económica que responsabilizou pela aproximação feita a este país «não tão conhecido por nós».
Se os computadores Magalhães estão muito associados ao nome do ex-primeiro-ministro José Sócrates, João Paulo Sá Couto lembrou que «um projeto de educação não pode ser um projeto político».
Sobre o nome que será dado a este computadores, que estão integrados no programa «Uma criança, um computador», o administrador português, tem a certeza de que o nome de Sócrates nunca será escolhido.
«O primeiro nome que pensaria seria Tacos, que o que uma pessoa se lembra quando se fala em México. Mas não sei», concluiu João Paulo Sá Couto.
Também sem referir o trabalho feito pelo anterior Governo, o ministro Paulo Portas limitou-se a desejar que «façam todos bons negócios».