José Maria Neves recordou o "rei da Morna" pelas obras que deixou e pela forma como projetou Cabo Verde no mundo. O governo cabo-verdiano decretou dois dias de luto nacional por causa da morte do cantor.
O primeiro-ministro de Cabo Verde considerou a grandeza de Bana, falecido este sábado de madrugada no Hospital de Loures, faz com que o "rei da Morna" não morra.
«Um homem desta grandeza não morre. Deixou obras que viverão eternamente e Bana projetou de tal modo Cabo Verde no mundo que é claramente um património nosso e da humanidade», explicou José Maria Neves.
Em declarações à agência Lusa, o chefe do governo cabo-verdiano lembrou ainda que apenas teve a oportunidade de conhecer o cantor em Portugal e de «ouvir uma voz que arrepia qualquer cabo-verdiano».
«Nós não nos conhecíamos. Sou de uma outra geração completamente diferente. Pude depois assistir a um espetáculo musical em Lisboa em homenagem ao Bana, que foi um momento vibrante e marcante da minha vida», recordou.
Entretanto, o governo cabo-verdiano decretou dois dias de luto nacional pela morte do cantor, luto que será observado entre as 0:00 de segunda-feira e as 24:00 de terça-feira.