As bandeiras hasteadas nas praias suspeitas de contaminação da Foz do Tejo, deverão continuar a ser amarelas, esta manhã. A Quercus diz que é preciso investigar a origem do problema.
Depois dos casos de comichão de pessoas que frequentaram as águas do mar de Santo Amaro de Oeiras e Carcavelos e de duas praias da frente norte da Caparica (São João e CDS), as capitanias de Lisboa e Cascais continuam a manter recomendações de cautela para quem pretende entrar na água.
O comandante Cruz Gomes, da capitania do Porto de Lisboa, explicou esta manhã, de que forma vão ser avisados os banhistas.
«Vamos içar a bandeira amarela, os nadadores-salvadores e a polícia marítima vão desaconselhar os banhos nessas praias», realça.
As misteriosas microalgas que podem estar na origem da comichão não têm ainda uma explicação clara. Francisco Ferreira, da Quercus, explica que a avaliação das águas balneares é feita com base em apenas dois parâmetros microbiológicos, que não incluem a existência de microalgas.
Francisco Ferreira, da associação ambientalista Quercus, que publica uma avaliação da qualidade das praias, entende que ainda é prematuro pensar em mudar a lei, mas defende que é preciso esclarecer todas as dúvidas.