A Federação Portuguesa de Futebol já tem o estudo sobre a aplicação do profissionalismo à arbitragem no futebol.
O jornal Record revela esta manhã os detalhes do estudo da consultora Deloite.
Serão 27 ábitros profissionais e 54 assistentes, ou seja, 81 árbitros.
Estes árbitros vão deixar de estar sujeitos ao regime de promoções e despromoções que vigora atualmente, o que significa que um árbitro só deixará o profissionalismo se se despedir, ou for despedido.
Só têm acesso ao profissionalismo os árbitros com mais de 30 anos e com o nível 2 concluído.
Os salários apontados são, praticamente, um terço superiores aos atuais rendimentos. Um árbitro de elite, que atualmente recebe 45 mil euros por ano, pode passar a receber 72 mil euros.
A grande diferença é a substituição do patrocínio e do subsídio de treino por um salário base que garante cerca de 30 mil euros.
A introdução do profissionalismo na arbitragem vai começar pelos 12 árbitros principais e 24 assistentes da categoria de elite e vai decorrer em seis anos.
Os custos serão repartidos entre a Liga e a Federação, e fazem subir anualmente o orçamento do futebol profissional em mais de dez milhões de euros.