O líder do PS reage assim ao apelo do primeiro-ministro para um acordo de convergência. António José Seguro diz que país precisa «menos de palavras e mais de ação».
O secretário-geral do PS criticou hoje o desafio do primeiro-ministro para um compromisso de «união nacional», afirmando que o país precisa «menos de palavras e mais de ação», ao recordar os dois anos de Governo.
«Eu considero que o nosso país precisa menos de palavras e mais de ação. E quem apela à união tem de se recordar do que fez durante dois anos: desunir os portugueses, criar pobreza, criar miséria e criar desemprego», disse António José Seguro, questionado em Viana do Castelo pelos jornalistas.
«Confesso que não gostei da expressão, união nacional, porque ela está associada a um dos piores períodos da história do nosso país», sublinhou.
A reação de António José Seguro surge depois do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter apelado, na sexta-feira, a um acordo e convergência de objetivos com o PS, para além da atual legislatura.