Economia

INE divulga hoje números do PIB no segundo trimestre

Global Imagens/João Girão

O Instituto Nacional de Estatística avança hoje a estimativa rápida do PIB no segundo trimestre de 2013. A maioria das previsões antecipa um crescimento homólogo entre os 0,3% e os 0,6%.

Nos primeiros três meses de 2011, em termos homólogos, a economia caiu 0,4%, dando início a um período de mais de dois anos consecutivos de queda do Produto Interno Bruto (PIB). No último trimestre desse ano, a economia recuou 3,1%.

O ano de 2012 começou com um abrandamento da recessão (-2,3%), um comportamento que, no entanto, não se manteve nos outros trimestres desse ano: no quarto trimestre do ano passado, o PIB recuou 3,8% face ao mesmo trimestre de 2011.

Apesar de os primeiros três meses de 2013 terem começado com um aprofundamento da queda do PIB (-4% face ao mesmo período de 2012), a maioria das previsões sobre a economia portuguesa no segundo trimestre aponta para o fim da recessão, antecipando-se uma evolução positiva do produto que oscila entre os 0,3% e os 0,6%.

A estimativa mais otimista é a da Universidade Católica, que calcula que o PIB terá crescido 0,6% entre abril e junho de 2013, pondo fim a nove trimestres consecutivos de contração económica.

No boletim trimestral divulgado em julho, os analistas do Núcleo de Estudos de Conjuntura sobre a Economia Portuguesa (NECEP) desta instituição, explicaram esta inversão da tendência sobretudo com o comportamento positivo das exportações.

O Montepio apresentou já este mês as suas previsões para o desempenho da economia entre abril e junho e antecipa um crescimento de 0,4% neste período.

O indicador compósito do banco para o PIB sinaliza um acréscimo de 0,4%, revertendo a queda do primeiro trimestre de 2013, bem como a importância do consumo privado e do setor industrial para a inversão do comportamento do produto.

Também o Crédit Suisse estima que, no segundo trimestre deste ano, Portugal tenha interrompido o ciclo recessivo, antevendo que a economia tenha crescido 0,3%, em cadeia.

No entanto, nem todas as estimativas apresentadas apontam neste sentido e o gabinete de estudos do banco espanhol BBVA prevê que Portugal se tenha mantido em terreno negativo entre abril e junho.