Portugal

Processo para remover resíduos perigosos em S. Pedro da Cova está bloqueado

Antigas minas de São Pedro da Cova, em Gondomar Global Imagens

Três meses depois do concurso, está tudo parado em São Pedro da Cova. Duas das empresas que concorreram, avançaram com providências cautelares e o processo ficou bloqueado.

O problema, apurou a TSF, é o facto do concurso ter sido alvo de recurso, interposto por duas das empresas que se tinham candidatado.

De acordo com a informação prestada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-N), o Governo avisou no início deste mês que não podia proceder à aprovação da minuta do contrato com a empresa vencedora.

«Dois dos 14 concorrentes interpuseram, posteriormente à adjudicação (não em fase de concurso), providências cautelares à celebração do contrato, e abriram assim uma batalha judicial na disputa dos seus interesses que atira para os tribunais a decisão do processo», esclarece a CCDR-N numa nota enviada à TSF.

O presidente da junta de Fânzeres e São Pedro da Cova, que esta segunda-feira toma posse, tem o assunto no topo das prioridades.

Daniel Vieira considera que a urgência em remover os resíduos impõe que o problema seja rapidamente resolvido.

Hoje, o autarca vai pedir uma reunião de urgência com a CCDR-N. É necessário, diz Daniel Vieira, começar sem demora a retirar as quase 90 mil toneladas de resíduos perigosos deixados nas antigas minas de São Pedro da Cova. Um problema que se arrasta há uma década.