O primeiro-ministro e Carlos Slim, um dos homens mais ricos do mundo, estiveram reunidos no México. Passos Coelho não revelou as áreas que chamaram a atenção do empresário, mas sublinhou que o interesse só demonstra que Portugal tem feito o trabalho de casa para atrair investimento.
Não é outra vez o discurso do "ir para além da troika", mas Passos Coelho diz que o que está ser feito em Portugal teria de ser feito independentemente da troika.
«Estamos a realizar uma agenda de transformação que é muito ambiciosa e que pretende não apenas responder à crise financeira e económica que se manifestou de forma mais visível nos últimos anos,mas também a lançar as sementes para uma democratização da nossa Economia. Uma Economia que ofereça realmente verdadeiras oportunidades para todos».
O primeiro-ministro defende que só uma Economia aberta e democratizada consegue atrair investidores estrangeiros e garantiu que isso já está a acontecer, dando como exemplo o interesse manifestado pelo empresário mexicano, Carlos Slim.
«Não quero estar nesta altura a anunciar nenhuma decisão que tenha sido tomada, porque não foi anunciada nenhuma decisão em particular, mas houve uma manifestação de interesse na economia portuguesa», afirmou durante uma receção à comunidade portuguesa na casa do embaixador português na Cidade do México
Questionado sobre quais os setores que foram objeto de interesse, o primeiro-ministro português respondeu: «Estão muito relacionados quer com as concessões que iremos fazer na área dos transportes, bem como na área do turismo, na área da energia. Há vários domínios em que foi manifestado interesse na economia portuguesa».