Durante uma visita a Alenquer, o chefe do Governo disse que «só me pode mobilizar e inspirar aquilo que a Irlanda fez» e que é preciso ver o que a Irlanda para rejeitar o programa cautelar.
O primeiro-ministro defendeu, esta sexta-feira, que Portugal deve extrair uma lição muito importante» do exemplo irlandês de não recorrer ao programa cautelar, uma decisão que Pedro Passos Coelho disse ser uma «inspiração».
Sem querer traçar cenários futuros em relação a um eventual programa cautelar, o chefe do Governo disse que «só me pode mobilizar e inspirar aquilo que a Irlanda fez».
«Quando temos condições de coesão política, económica e social, quando atingimos as metas que ficaram acordadas é natural que isso gere confiança e credibilidade suficiente para fechar o programa», acrescentou.
Em Alenquer, Passos Coelho lembrou ainda que «se estamos mesmo de acordo (e neste caso o PS também) que é preciso fechar o programa e regressar plenamente a mercado como a Irlanda o fez então se calhar temos de ver o que a Irlanda para chegar lá».
Ao recordar que a «Irlanda cumpriu o que estava acordado», o primeiro-ministro assinalou que há «setores políticos que querem os mesmos resultados sem os mesmos meios e decisões que os outros adotaram».
«Seria bom que todos aqueles que querem que cheguemos ao fim da assistência económica e financeira com sucesso fossem coerentes com o objetivo que proclamam e nesse caso dissessem que apoiam as decisões que temos de tomar para chegar a esse resultado», concluiu.