Reagindo à hipótese de ser expulso do PSD por se ter candidatado e apoiado listas independentes nas autárquicas, António Capucho diz que vai lembrar o partido da ilegalidade cometida pela não aceitação da candidatura de Marco Almeida.
O social-democrata António Capucho recordou, esta quarta-feira, estar em «contra a organização interna do PSD» e em «rota de colisão com o Governo», o que o levou a suspender a sua militância no partido há dois anos.
Perante a hipótese de ser expulso do partido, por se ter candidatado e ter apoiado de forma formal listas independentes nas autárquicas, este histórico do PSD garantiu que irá lembrar o Conselho de Jurisdição de que este órgão não cumpriu os estatutos.
«A não aceitação da candidatura de Marco Almeida pelas estruturas do partido é ilegal. Não cumpriram os estatutos. Se alguém cometeu uma ilegalidade, antes de mais, foram as estruturas do partido concelhia, distrital e nacional», sublinhou.
Capucho lembrou que a não aceitação desta candidatura, que tinha sido aprovada pela secção local, nem sequer foi justificada, «ou seja, limitaram-se a dizer não queremos este».
O atual coordenador do grupo independente da Assembleia Municipal de Sintra disse ainda que o «partido não vai deixar de ouvir que eles é que prevaricaram e violaram os estatutos como violaram o programa calmamente todos os dias».
«Esta política governativa, no meu ponto de vista, viola o programa do PSD», sublinhou Capucho, que diz não ter dúvidas que poderá estar para breve a sua expulsão do partido.