Uma docente que iria realizar a prova de avaliação na escola Eça de Queiroz disse que o ambiente no interior do estabelecimento de ensino era de «muito barulho» e «muita gritaria».
A realização da prova de avaliação de professores na escola Eça de Queiroz, em Lisboa, está a ser marcada por muita tensão entre os professores vigilantes e quem está a realizar a prova.
Em declarações à TSF, uma professora que realizou a prova neste estabelecimento de ensino revelou que há pessoas a discutir e outras a ganhar coragem para sair da prova.
«Há muito barulho lá dentro e muita gritaria», explicou Clara Patrício, que se recusou a fazer esta prova por causa das condições que encontrou e que esperava que mais professores abandonassem mais cedo a prova de avaliação.
A docente, que disse ter visto pelo menos mais dois professores a abandonar a prova, adiantou ainda que os «professores vigilantes vigiam-nos como se fossemos miúdos», vigiando a prova «com todo o rigor».
«Penso que deveriam ser os primeiros a abandonar a sala e não nós. Mas como tal não se verificou saí», afirmou a docente, que diz estar revoltada com os vigilantes, até porque, na sua opinião, se poderiam recusar a fazer esta vigia.