Mário Nogueira diz que houve uma «resposta proporcional à humilhação a que o Ministério da Educação quis sujeitar» os docentes na prova de avaliação de conhecimentos desta quarta-feira.
A Fenprof garantiu que quase metade dos professores inscritos não realizaram a prova de avaliação de conhecimentos fizeram greve e que 96 por cento dos docentes destacados para a vigilância do exame fizeram greve.
Em conferência de imprensa, o secretário-geral da Fenprof disse que esta foi uma «resposta proporcional à humilhação a que o Ministério da Educação quis sujeitar» os professores.
Mário Nogueira lembrou ainda que esta nem era uma «greve por questões salariais ou questões de emprego», «mas era uma greve em defesa da profissão e contra este desrespeito e desconsideração a que os professores estão a ser sujeitos».
Reconhecendo que existiram cenas de conflito durante a realização desta prova, o líder da Fenprof sublinhou, no entanto, que a responsabilidade desta situação cabe exclusivamente ao Ministério da Educação.
Para Mário Nogueira, o ministro da Educação é o responsável «político» e «moral» por estas situações, «porque o que aconteceu em algumas escolas foi a negação de tudo o que tem de acontecer e que está previsto no plano legal».
Mário Nogueira viu ainda problemas em relação às «orientações do Ministério da Educação para que a prova se realizasse» e a «forma absolutamente desqualificada e não rigorosa como os professores foram chamados a realizar esta prova».