Explosão de um carro armadilhado provocou hoje pelo menos quatro mortes, junto a um posto de combustíveis em Hermel, um reduto do movimento xiita Hezbollah, disse o ministro libanês do Interior.
Este foi o sétimo ataque tendo como objetivo o Hezbollah no Líbano, desde meados do ano passado, quando o grupo enviou homens para a Síria para combater ao lado das tropas do Presidente Bashar al-Assad na luta contra os grupos rebeldes, especialmente sunitas.
«Pelo menos quatro pessoas foram mortas e mais de 15 ficaram feridas, duas ou três estão em estado crítico», disse o ministro, Marwan Charbel, na televisão. «Pensamos ser um ataque suicida», acrescentou.
O grupo "Frente al-Nusra no Líbano", considerado um braço do grupo sírio ligado à Al-Qaida, reivindicou entretanto o atentado.
Num comunicado publicado na sua conta do Twiter (na internet), o grupo, que já tinha reivindicado atentados também com vítimas mortais ocorridos em janeiro contra os chefes do movimento chiita libanês, disse que o ataque foi como represália pelo envolvimento do Hezbollah na guerra da Síria.
A explosão aconteceu cerca das 16:00 (de Portugal, após o anoitecer, e provocou um grande incêndio, o que dificultou a chegada dos serviços de emergência.
A 16 de janeiro, um carro armadilhado explodiu junto de um prédio da administração de Hermel e matou três pessoas.