Portugal

Miró: Presidente da Associação de Museologia diz que processo foi mal conduzido

A polémica com as obras de Miró esteve em debate hoje na TSF. O Presidente da Associação Portuguesa de Museologia defende que o processo foi mal conduzido. Este é apenas uma das opiniões que foi registada no Fórum TSF. Fique a conhecer as outras.

O Presidente da Associação Portuguesa de Museologia defende que o processo foi mal conduzido. Portugal poderia ter pedido anonimato na venda da coleção de Miró e evitado o que considera ter sido uma humilhação. João Neto diz que tem faltado bom senso.

Também ouvido no Fórum TSF, o diretor do Museu Berardo, Pedro Lapa, lembra que a coleção de Juan Miró pertence aos portugueses e representa uma oportunidade para criar um Museu Internacional de Arte Moderna.

A deputada social-democrata Neuza Silva rejeita as acusações de falta de ponderação e garante que a venda é a melhor solução tendo em conta a situação económica do país.

Neuza Silva reconhece que na questão do transporte das obras de Miró a lei não foi cumprida.

Do lado da oposição, pelo PS, Inês Medeiros sublinha que a coleção pertence ao Estado e deve ser valorizada. Miguel Tiago, do PCP, diz que houve precipitação por parte do Estado.

Para Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, o secretário de Estado da Cultura não defendeu o interesse público.

No entanto, o PSD defende que não há motivos para pedir a demissão do secretário de Estado da Cultura.