As autoridades da Malásia estudam a hipótese da queda do avião ter sido um ato de terrorismo. O FBI juntou-se à investigação, enquanto decorrem as buscas para localizar o local onde o aparelho terá caído.
O ministro dos Transportes malaio confirmou que a possibilidade de ter sido um ato de terrorismo está a ser avaliada pelas agências de segurança, depois de se saber que pelo menos dois passageiros teriam usado passaportes falsos, no voo que fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim.
O ministro dos Transportes malaio, Hishammudin Hussein, adianta que estão a ser analisados quatro nomes da lista de passageiros. «Ao mesmo tempo que ativamos os nossos serviços de informações, informamos todas as unidades antiterrorismo dos países relevantes», disse o ministro.
É que pelo menos dois passageiros terão embarcado com passaportes roubados. As imagens de video destes dois passageiros estão a ser avaliadas pelas autoridades, enquanto as buscas aéreas foram retomadas já esta manhã.
Os investigadores admitem também que o avião tenha feito inversão de marcha, no momento em que desapareceu dos radares.
Uma equipa de investigadores ligados à aviação norte-americana seguiu para a Malásia, para ajudar as autoridades locais. Também o FBI vai enviar especialistas para apoiar a investigação.
Depois dos radares terem mostrado que o avião pode ter voltado para trás, as equipas alargaram o perímetro de buscas.
As Linhas aéreas da Malásia vão entretanto, transportar as famílias dos passageiros para Kuala Lumpur, amanhã.
A companhia aérea anunciou que cinco familiares de cada um dos passageiros podem seguir num voo especial para a capital da Malásia, onde serão assistidos diretamente.