Os governadores do Banco Central Europeu vão reunir-se hoje, em Frankfurt, para decidir sobre as taxas de juro diretoras.
O Banco Central Europeu (BCE) cortou, em novembro de 2013, os juros das principais operações de refinanciamento para um mínimo histórico de 0,25%, mantendo desde então essa taxa.
Filipe Garcia, presidente da Informação de Mercados Financeiros (IMF), considera que «não vai acontecer nada» e que «o BCE vai tentar, através de discurso, dar a entender que as taxas permanecerão baixas durante muito tempo, que as taxas poderão ser cortadas este ano, mas não já».
Também Rui Bárbara, gestor de ativos do Banco Carregosa, prevê que «não vai acontecer nada de especial», antecipando que «as taxas de juro vão manter-se inalteradas» e que, «a verificar-se, qualquer corte seria simbólico».
O analista considera que, «apesar de a inflação estar em níveis preocupantemente baixos», o BCE vai «continuar a esperar para ver como vai evoluir a inflação nos próximos meses».
Na mesma linha, Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millennium investment banking, entende que é «praticamente certa» a manutenção da taxa de juro diretora no mínimo histórico de 0,25%, considerando, no entanto, que «o mercado quer conhecer os planos do BCE para ajudar a reavivar a economia».