Portugal

Governo português espera que morte de Kumba Ialá não interrompa processo eleitoral

O Governo português lamentou hoje a morte do antigo Presidente da Guiné-Bissau e pediu que o processo eleitoral continue a decorrer normalmente até às eleições do próximo dia 13.

Em comunicado hoje divulgado pelo ministério dos Negócios Estrangeiros, o Governo português «formula votos de que este trágico evento em nada venha a afetar o normal desenrolar do processo eleitoral em curso, que deverá culminar na realização das eleições previstas para o próximo dia 13 de abril».

As eleições gerais (presidenciais e legislativas) são «consideradas decisivas, pela comunidade internacional, para a estabilização e o progresso daquele país», acrescenta a nota.

O Executivo expressa ainda as suas «condolências à família enlutada».

A Guiné-Bissau vive um período de campanha eleitoral com vista às eleições gerais de 13 de abril, sucessivas adiadas desde o ano passado, que será o primeiro ato eleitoral desde o golpe de Estado de abril de 2012.

O antigo Presidente da Guiné-Bissau Kumba Ialá morreu hoje, aos 61 anos, devido a problemas de saúde. O corpo encontra-se na morgue do hospital militar de Bissau, vigiado por militares.