Vida

Momentos de lucidez de Schumacher podem não significar melhoras

REUTERS/Francois Lenoir

Para o neurocirurgião Peter Hutchinson, responsável médico do GP da Fórmula 1 em Inglaterra, os «sinais de consciência» não querem dizer necessariamente que Schumacher esteja a melhorar.

Para este professor da Universidade de Cambridge, ouvido no programa Health Check, da BBC, é necessário avaliar «a consciência de duas formas: a primeira é se os olhos estão abertos e a segunda é quando o paciente responde a ordens simples».

Segundo Hutchinson, depois de eliminar os sedativos, acontece o momento «mais crucial» que é deixar «a natureza fazer o seu trabalho».

O professor lembra que nem todos os pacientes saem do coma induzido e permanecem conscientes.

«O tempo passa e talvez isso (os sinais de consciência do piloto) sejam um sinal de melhoria, mas, para nós, somente quando o paciente começa a obedecer ordens é que realmente podemos considerar uma evolução no seu estado de saúde», esclarece Hutchinson.

Redação