Vida

Rangel é «nome maior do jornalismo português», lembra Paulo Baldaia

Emídio Rangel Global Imagens

O diretor da TSF recordou a influência de Emídio Rangel no jornalismo do pós-25 de Abril pelo que fez na TSF e na SIC, o que lhe dá o «lugar mais alto do jornalismo português naquilo que diz respeito à forma como o jornalismo mudou».

O diretor da TSF considerou que desapareceu o «nome maior do jornalismo português no pós-25 de Abril» com a morte de Emídio Rangel, falecido esta quarta-feira aos 66 anos.

Paulo Baldaia recordou a importância desta jornalista ao lembrar que saiu de Emídio Rangel o «ADN da TSF», rádio que «mudou a forma de fazer jornalismo em Portugal».

Após a TSF, Emídio Rangel «vai para a SIC como diretor-geral e rapidamente transforma-a na maior televisão portuguesa e, mais do que isso, a televisão também mudou», recordou Paulo Baldaia.

«Há muitos nomes grandes no jornalismo português, mas Emídio Rangel tem claramente o lugar mais alto do jornalismo português naquilo que diz respeito à forma como o jornalismo mudou», acrescentou o diretor da TSF.

Paulo Baldaia lembrou ainda a «exigência e grande ambição» de Emídio Rangel «nos projetos em que se envolvia» e o facto de a rádio, a televisão e o jornalismo em geral não seriam o que seriam hoje sem a intervenção deste fundador da TSF.

«Obviamente que Emídio Rangel vai deixar muita saudade por aquilo que fez enquanto jornalista, diretor de uma rádio, diretor de uma televisão e depois foi também à RTP», concluiu.