A Câmara de Vila Nova de Poiares precisa do apoio da linha de emergência do Fundo para pagar salários, transportes e refeições escolares e vários serviços à comunidade. O presidente da Câmara reconhece que o município precisa de, pelo menos, um milhão de euros.
As negociações entre a câmara de Vila Nova de Poiares e o Governo estão a decorrer há algum tempo.
João Miguel Henriques, o presidente da autarquia, diz que já não é segredo que a situação do municipio é bastante difícil, razão pela qual esta primeira ajuda ser fundamental para a autarquia.
Pagamento de salários, pagamentos à banca, pagamento de serviços de apoio à população, como transportes e refeições escolares, manutenção do sistema de abastecimento de água e recolha de resíduos sólidos, são algumas das áreas para as quais a autarquia precisa de dinheiro.
O autarca de Vila Nova de Poiares espera ter o processo concluido nas próximas duas a três semanas, para poder receber a ajuda.
Mais incerto é o caso de Portimão. A autarquia já teve uma primeira reunião com o Governo mas ainda não sabe se vai recorrer à linha de emergência. Até ao final da semana deve tomar uma decisão.
A presidente, Isilda Gomes, conta à TSF que também neste caso o cenário é bastante negro, principalmente devido a compromissos com a banca. A divida de Portimão ronda os 150 milhões de euros.