O vereador do CDS-PP na Câmara de Lisboa defende que «há um ataque pouco inteligente, pouco racional e pouco eficiente» ao turismo, devido à criação de uma taxa sobre dormidas e chegadas ao aeroporto e ao porto.
João Gonçalves Pereira sustenta que este «ataque» se centra num «dos setores que funciona melhor na economia nacional e da cidade, que é o turismo».
O presidente da autarquia, António Costa (PS), anunciou esta segunda-feira, durante a apresentação do orçamento municipal para 2015, que será cobrada uma taxa de um euro pelas chegadas ao aeroporto e ao porto de Lisboa em 2015 e, a partir de 2016, uma taxa do mesmo valor sobre as dormidas.
O centrista João Gonçalves Pereira reage dizendo que «não é uma taxa, nem duas mas três» porque incidem sobre «quem aterra, quem desembarca e outra para quem dorme».
Além disso, «esta é uma taxa que é aplicada não só a turistas mas também a portugueses que venham visitar ou fazer negócios em Lisboa», alertou. Para o vereador, «é necessário ter consciência, que muitas vezes não existe, de que uma parte significativa de dormidas não é de estrangeiros, mas de turismo interno».