O Ministério da Saúde está a avaliar os serviços mínimos exigíveis nos hospitais onde estão a ser tratados os infetados com legionela, face à greve dos enfermeiros marcada para sexta-feira, que não foi desmarcada, apesar do pedido do Governo.
Em comunicado, o Ministério da Saúde sublinha que esta paralisação, marcada para sexta-feira e o próximo dia 21, «atingirá apenas os serviços integrados no Serviço Nacional de Saúde, onde estão a ser tratados mais de 90% dos doentes infetados com legionela».
O Ministério da Saúde adiantou ainda que, para «garantir os níveis de cuidados adequados no contexto extraordinário do momento, está a preparar as medidas necessárias à diminuição de impactos negativos sobre os doentes e a população».
Neste comunicado, o gabinete de Paulo Macedo acusa o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, que convocou o protesto, de não compreender «a gravidade do momento» e de colocar «as suas reivindicações acima do bem-estar dos doentes».
Segundo a nota, o Ministério da Saúde desmarcou a reunião marcada para hoje com o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) que esta organização tinha solicitado. A reunião foi pedida após o SEP ter recebido um pedido do Ministério da Saúde para reconsiderar as datas da greve nacional devido ao surto de legionela.