Saúde

Centro Hospitalar do Baixo Vouga: Caso antigo agora «reavivado»

Lusa/Paulo Cunha

Paulo Macedo considera que «não é por acaso que estes casos aparecem nesta altura». Garante, no entanto, que as alegadas fraudes serão investigadas e, caso se provem, corrigidas.

O ministro da Saúde disse hoje que as suspeitas sobre a alegada atividade fictícia na marcação de cirurgias no Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) remontam a 2012.

«A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e a própria administração do CHBV já se pronunciaram sobre o assunto. Este caso, em termos da sua suspeita, remontaria a 2012», disse Paulo Macedo em Castelo Branco, onde se deslocou para participar nas jornadas «Consolidação, crescimento e coesão», organizadas pelo PSD.

O governante explicou ainda que a ARSC pediu, na altura, uma investigação à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS). «Como digo, é um caso antigo que foi agora reavivado, e não é por acaso que estes casos aparecem nesta altura», sustentou.

Paulo Macedo sublinhou ainda que a própria Entidade Reguladora da Saúde (ERS) já disse que vai analisar o caso do CHBV.

«Já foi objeto de despacho da IGAS. Porque é que volta a aparecer, não lhe posso dizer. O que posso dizer é que as recomendações da IGAS serão acatadas, como é normal, toda a informação [sobre o assunto] será dada à ERS, e se houver qualquer prática que seja fraudulenta, claramente será alterada e corrigida», assegurou o governante.

O caso da alegada atividade fictícia no CHBV foi denunciado por um grupo de clínicos numa exposição dirigida ao bastonário da Ordem dos Médicos e à Comissão Parlamentar de Saúde há cerca de um mês.