João Gouveia não apareceu esta manhã no Tribunal de Setúbal. Esta manhã teve início o debate instrutório do processo do Meco. Advogada do único sobrevivente a arguido não justificou ausência.
João Gouveia faltou. O arguido no caso da Praia do Meco não compareceu esta manhã no arranque do debate instrutório no Tribunal de Setúbal.
O pai do arguido, segundo o Jornal de Notícias, justificou a ausência do filho, que diz ser «o mais interessado em esclarecer a verdade».
A advogada de João Gouveia, citada pela TVI, também confirmou que o arguido não vai esta manhã marcara presença no tribunal. No entanto, não deu qualquer explicação para a ausência do seu cliente na fase de instrução.
Antes do início do debate instrutório, Vítor Parente Ribeiro, advogado dos pais das vítimas explicou à TSF que o objetivo neste debate instrutório é apurar se existe matéria para julgamento, apesar de o Tribunal de Almada ter arquivado o caso no verão passado.
Poucos meses depois, em novembro, o advogado pediu que o juiz de instrução fosse afastado por alegada proximidade com o magistrado do Ministério Público que arquivou o processo, mas esta pretensão foi recusada pelo Tribunal da Relação.
Paula Brum, advogada de João Gouveia considera que não existem motivos nem aconteceu nada de novo no processo que possa alterar o despacho de arquivamento, mas recusa ao mesmo tempo antecipar-se à decisão do juiz de instrução.
O acidente na Praia do Meco aconteceu na madrugada de 15 de dezembro de 2013. Seis estudantes da Universidade Lusófona perderam a vida depois de terem sido arrastados por uma onda.