A primeira ajuda humanitária, depois da passagem do ciclone que destruiu boa parte do arquipélago, já chegou a Vanuatu. Aviões das forças aéreas da Austrália e da Nova Zelândia, aterraram esta manhã em Port Vila.
O aeroporto da capital está aberto apenas a voos que transportem ajuda.
O corte das comunicações impede que se saiba, ao certo, o que aconteceu nas dezenas de ilhas mais distantes. O presidente receia o pior. Baldwion Lonsdale disse à BBC que, na capital, pouco ficou de pé. Casas, escolas, hospitais - quase tudo foi destruído.
Amanhã, as autoridades planeiam viajar de avião ate às ilhas mais remotas.
Por agora, a prioridade é garantir abrigo, água potável e condições sanitárias mínimas aos que sobreviveram.
Outros países também já prometeram ajudar. é o caso do Reino Unido, da França
e de outros estados da União Europeia.
Vanuatu é um arquipélago formado por várias dezenas de ilhas.Fica a meio caminho entre a Austrália e o Hawai.
Tem perto de 270 mil habitantes. A maioria vive da agricultura de subsistência.
Vanuatu decretou hoje estado de emergência no país, com as autoridades da pequena nação do Pacífico Sul a confirmarem a existência de pelo menos seis vítimas mortais na sequência do devastador ciclone tropical.
«O governo declarou estado de emergência para todo o país», disse o porta-voz do Gabinete Nacional de Gestão de Desastres Paulo Malatu.
O ciclone tropical Pam atingiu o pico de intensidade na noite de sexta-feira, alcançado a categoria 5, a máxima da escala, com ventos médios de entre 250 e 270 quilómetros por hora (km/hora) e rajadas de até 340 km/hora registadas na capital.