O presidente da TAP diz não acreditar que a greve seja desconvocada, «porque o sindicato já está mandatado», mas sublinha que vai tentar «fazer com que os passageiros não tenham um desconforto tão grande».
Fernando Pinto quer «amenizar os efeitos» da paralisação marcada para os dias de 1 a 10 de maio, mas não poupa nas críticas ao sindicato: «Pela primeira vez, acho que a decisão não faz nenhum sentido e é muito importante que os pilotos conscientes saibam disso».
Entrevistado pela SIC Notícias, o presidente da companhia aérea portuguesa sublinhou que «é muito difícil entender porque é que duma hora para a outra as pessoas quebram o acordo que foi cumprido integralmente e trazem coisas novas para dizer 'agora nós queremos isto'».
«Isso não é um comportamento correto», atira, dizendo acreditar que «houve um problema interno dentro do sindicato» e que «a direção do sindicato não pretendia chegar a isso».
Fernando Pinto considera que, com este quebrar de acordo, os pilotos «estão a perder a face» e «estão a deixar de lado tudo o que a TAP já tinha acordado».
E deixa a questão: «Como é que de uma hora para a outra deitam tudo por terra e provocam um caos na empresa?».