Ambiente

Metro diz que estudo da Quercus sobre ruído não é credível

Metro de Lisboa Global Imagens/Gerardo Santos

A empresa responde assim a estudo que concluiu que Metro de Lisboa é demasiado barulhento e pode afetar a saúde.

A administração do Metropolitano de Lisboa contesta os meios usados pela Quercus para concluir, num estudo divulgado hoje, que o ruído neste meio de transporte pode fazer mal à saúde de trabalhadores e passageiros.

Num comunicado enviado às redações, a empresa pública diz que faz medições do barulho do metro de acordo com as "obrigações legais". A questão do ruído é uma preocupação logo na fase de construção com "diversas medidas" previstas para o diminuir.

O Metropolitano de Lisboa diz mesmo que a metodologia usada pela associação ambientalista "não é credível e não é reconhecida pela legislação portuguesa", nomeadamente por a Quercus ter utilizado, entre outros métodos, telemóveis para fazer essas medições.

A empresa argumenta ainda que "desconhece-se se o estudo foi efetuado por um técnico habilitado para o efeito e quais os métodos de medição usados", pois a lei "obriga a que os ensaios acústicos sejam efetuados por entidades acreditadas, utilizando um sonómetro de modelo homologado pelo Instituto Português da Qualidade".

O Metropolitano de Lisboa admite contudo que a lei não prevê regras para o ruído a que os passageiros estão sujeitos, mas garante que faz "medições no interior dos comboios e nas estações" de acordo com várias normas internacionais e cumprindo a legislação portuguesa.