Os cerca de 200 praticantes da modalidade em Portugal têm a partir deste domingo o reconhecimento do comité olímpico internacional.
Não chegam a ser 200 praticantes em Portugal mas têm, a partir deste domingo, o reconhecimento do Comité Olímpico Internacional que declarou o Frisbee modalidade olímpica.
Em Portugal existem seis equipas reunidas na Associação Portuguesa de Ultimate Frisbee e Desportos de Disco. Bruno Gravato, vice-presidente da Associação, explicou à TSF a importância da decisão do COI no desenvolvimento da modalidade, não só em termos financeiros mas também na visibilidade que este tipo de reconhecimento traz para a modalidade.
No país, há uma liga nacional e são organizados dois campeonatos, um de praia e outro de relva. O dirigente associativo diz que Portugal até tem conseguido bons resultados a nível internacional.
"Principalmente no Ultimate de Praia, nos últimos mundiais conseguimos ficar em 4º lugar. Nos europeus, há três anos, também conseguimos o 4º lugar. Temos muito potencial, principalmente na vertente praia", explicou Bruno Gravato, manifestando a intenção de avançar com uma candidatura para que o próximo Mundial, em 2017, se realize em Portugal.
Outro objetivo da associação é avançar com um projeto nas escolas em Leiria, para incluir o frisbee no desporto escolar.
Bruno Gravato diz que o desporto tem muitas características pedagógicas como, por exemplo, o fair-play, uma vez que o jogo não tem árbitros e cabe aos proprios jogadores reconhecerem as faltas.
Aquele responsável lembra também que este é um jogo de equipa: "para fazer um ponto é preciso sempre um passe para um colega, não se faz um ponto sozinho".
O frisbee nasceu há 30 anos e é praticado atualmente em 62 países.