O refugiado que foi rasteirado por uma repórter de imagem na fronteira Húngara com a Sérvia já assinou contrato. É treinador de futebol e vai trabalhar numa escola de treinadores em Getafe.
Antes de fugir da Síria Osama Adbul Mohsen era treinador. A carreira estava em pausa por causa da guerra, mas até então tinha sido o treinador do Al-Fotuwa SC, uma equipa da primeira divisão.
Fugiu com um dos filhos e até chegar a solo húngaro os seus dados biográficos pouco interessavam. Era apenas mais um entre milhares de refugiados sírios a tentar fintar a polícia.
E foi isso que ele fez.
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Com o filho nos braços, fintou um, fintou dois, conseguiu desmarcar-se de outro e quando parecia ir lançado para a Europa, foi rasteirado.
Uma entrada dura e inesperada de uma repórter de imagem que o atirou ao chão.
Ela levou um cartão vermelho, ele viu a sorte a sorrir-lhe.
Numa entrevista ao jornal El Mundo contou a sua história e passados alguns dias ofereceram-lhe trabalho. Deve chegar ainda esta noite a Madrid.
Vai aprender espanhol e vai voltar a ser treinador de futebol. Desta vez na escola desportiva CENAFE (Escola Oficial de Treinadores de Futebol e Futebol de Salão) de Getafe.