O CDS duvida da legalidade da transferência da gestão da Carris para a Câmara de Lisboa. Já o PSD prevê agravamento dos impostos municipais.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa não tem mandato para assumir a gestão da Carris. Quem o diz é o vereador do CDS na Câmara Municipal de Lisboa, João Gonçalves Pereira.
Ouvido pela TSF, o vereador argumenta que a oposição não teve conhecimento do acordo assinado esta segunda-feira e questiona a legalidade da decisão de Fernando Medina.
Nestas declarações à TSF, João Gonçalves Pereira, que é também porta-voz da candidatura de Assunção Cristas à Câmara de Lisboa, explicou que recusou o convite para estar na cerimónia desta manhã porque a Câmara não se mostrou disponível para facultar o documento do acordo.
Mesmo sem informação sobre o acordo, João Gonçalves Pereira alerta para a falta de experiência da autarquia na gestão transportes públicos.
Para João Gonçalves Pereira, é óbvio que a campanha eleitoral para as autarquias já arrancou e as promessas feitas hoje por Fernando Medina são apenas as primeiras de vários anúncios que o CDS antecipa ate às eleições.
Também o social-democrata Mauro Xavier mostra-se muito crítico sobre o acordo hoje assinado. O presidente do PSD Lisboa não encontra vocação na Câmara da capital para gerir transportes públicos.
Ouvido pela TSF, Mauro Xavier antecipa o agravamento dos impostos municipais para sustentar a gestão da Carris. Mauro Xavier acusa Fernando Medina de estar a defender outros interesses que não os dos lisboetas.