João Almeida acusa Governo de tentar "esconder" o adiamento da capitalização da CGD para 2017. E desafia Carlos Costa a entrar no debate sobre eventual conflito de interesse de António Domingues.
O CDS não fala para já em demissões, insiste na exigência de que o Parlamento tenha acesso a troca de e-mails entre o Governo e António Domingues e apela à intervenção do Banco de Portugal.
"Porque é o Banco de Portugal que tem a obrigação de fiscalizar quem é administrador em instituições financeiras. Há pessoas que tinham responsabilidades de administração numa outra instituição financeira e que depois vieram a ter na CGD. Se atuaram em nome da Caixa, se tiveram acesso a informação da CGD quando representavam interesses de outra instituição financeira, isso colide com aquilo que é a regulamentação para o setor e é responsabilidade do Banco de Portugal apurar se isso efetivamente aconteceu e ser naturalmente consequente se isso se vier a verificar", defendeu o deputado centrista.
Para o CDS, a polémica só serve os interesses do Governo em "esconder" as razões que levaram ao adiamento para 2017 do processo de capitalização do banco público.