Justiça

Falar de arquivamento do caso Maddie é «absolutamente prematuro», diz Pinto Monteiro

Pinto Monteiro Lusa

O Procurador-Geral da República considerou, esta quarta-feira, «absolutamente prematuro» alguém dizer, neste momento, que há arquivamento no "caso Maddie". Pinto Monteiro disse ainda esperar que seja feita «justiça» no processo “Caso da Fruta”.

O Procurador-Geral da República considerou, esta quarta-feira, «absolutamente prematuro» alguém dizer, neste momento, que há arquivamento no chamado "caso Maddie", a menina inglesa desaparecida no Algarve a 3 de Maio de 2007.

No final da cerimónia de boas-vindas aos novos magistrados do Ministério Público em Lisboa, Pinto Monteiro salientou que «não há arquivamento nenhum», muito embora esteja concluído um relatório da PJ que «vai ser analisado e estudado», sendo que «só há arquivamento quando o MP disser que há arquivamento».

O PGR escusou-se a falar sobre o conteúdo desse relatório, até porque ainda não o leu, e ressalvou que este tipo de ilícito é muito «difícil de apurar», mas facilmente alvo de críticas.

Pinto Monteiro disse ainda esperar que seja feita «justiça» no processo conhecido como “Caso da Fruta”, que foi mandado arquivar pelo Tribunal de Instrução Criminal do Porto, não levando assim a julgamento Pinto da Costa, e posteriormente alvo de recurso por parte do Ministério Público.

Em relação à mega "Operação Furação", que investiga empresas, bancos e particulares por suspeita de fraude fiscal e branqueamento de capitais, Pinto Monteiro mostrou-se confiante de que, até final do ano, sejam apresentados «alguns resultados» dos vários inquéritos em curso.

«Não prometo que acabe tudo. É uma operação que abrange imensa sociedade, imensas pessoas, imensos bancos», descreveu, aludindo que as «coisas estão interligadas».