Os assaltantes, que se encontravam há quase oito horas no interior no BES em Campolide, depois de um assalto mal sucedido, começaram a sair da dependência bancária, apontando uma arma aos dois reféns, um homem e uma mulher.
Estima-se que a resolução do caso demore algum tempo, porque os assaltantes alternam pequenos avanços com recuos.
Desde que houve movimentações dos assaltantes para o exterior, os polícias mantiveram-se no mesmo local.
Na zona onde estão os jornalistas, a vários metros de distância, conseguem-se ouvir alguns sons, provenientes do megafone que as forças policiais estão a utilizar para falar com os assaltantes.
Duas horas antes desta movimentação, o General Garcia Leandro, presidente do Observatório da Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, tinha dito à TSF que os assaltantes, não sendo sequestradores com grande experiência, não aguentariam mais de sete ou oito horas no interior do banco.
O General Garcia Leandro sublinhou também a necessidade da polícia manter um contacto permanente com os assaltantes para tentar vencê-los pelo cansaço, para além de evitar que ferissem os reféns.
Entretanto, alguns moradores de prédios contíguos ao edifício da dependência do BES estão impedidos de entrar ou sair de casa, encontrando-se alguns deles no interior de carrinhas policiais.