O festival do Rio teve também os portugueses Manuel Cruz e Capicua.
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Terminou com samba mais uma edição do festival Mimo, a terceira no Rio de Janeiro. A Marina da Glória foi este ano o palco maior para os espetáculos do festival que passou ainda pelas igrejas da Candelária, da Glória do Outeiro e do Bonsucesso. Espaços como o Cine Odeon ou o Museu da Republica receberam também a programação de cinema e o Fórum de ideias.
Se no início houve o virtuosismo do violinista francês Didier Lockwood, no final, a festa foi com os sambas do (também rapper) paulista Criolo.
Das muitas músicas do mundo, o público do Rio pôde ouvir ainda nomes tão diferentes como os colombianos Ondatrópica ou o maliano Vieux Farka Touré, o sérvio Emir Kusturica com a The No Smoking Orchestra ou o angolano Paulo Flores, o coletivo 3MA com músicos de Madagascar, Mali e Marrocos ou os brasileiros e mexicanos Francisco, El Hombre, e ainda os portugueses Manel Cruz e Capicua (a rapper do porto no projecto Língua Franca com os brasileiros Emicida e Rael).
Música ao vivo na Marina da Glória, sempre com uma grande adesão do público carioca - mesmo com a chuva no sábado - e com vista para a baía de Guanabara, Niterói, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor.
A edição Mimo Portugal/Brasil 2017 completa-se no próximo fim de semana em Olinda (onde o festival nasceu em 2004), depois de Amarante em Julho, Tiradentes e Ouro Preto em Setembro, Paraty em Outubro e neste fim de semana no Rio de Janeiro.