
A posição é ótima para avaliar os lances na área mas os árbitros de baliza continuam a cometer erros. Em situações de grande penalidade ou, como no Ucrânia-Inglaterra de ontem, em situações de golo. Os erros reacendem a discussão. O antigo árbitro Pedro Henriques vota sim às tecnologias. O presidente da FIFA diz que a GLT (Goal Line Technology) já não é uma alternativa mas uma necessidade.
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O International Board é conservador e a introdução de tecnologias no beautiful game não é uma solução pacífica. «Eu sou a favor da introdução de tecnologias para situações específicas», adianta Pedro Henriques que reconhece, no entanto, que «os árbitros de baliza são de grande utilidade».
Às vezes não parece. Ontem por exemplo, durante o Ucrânia-Inglaterra, espetadores do mundo inteiro ficaram a perguntar-se como é que é possível não ter sido validado o golo ucraniano.
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Pedro Henriques explica «A grande diferença é esta: o árbitro apita, o assistente levanta a bandeira e o árbitro de baliza só fala, não pode fazer gestos». Ou seja, parece que está ali apenas a ver a bola, mas tem intervenção directa no jogo.
Apesar de estar numa posição privilegiada o árbitro de baliza não é infalível. «O árbitro pode ver o lance mas pode não ter a certeza e, com exceção do fora de jogo, deve ser beneficiado quem defende», explica Pedro Henriques que não concorda com esta indicação do Comité de Arbitragem da UEFA.
Joseph Blatter utilizou as tecnologias para transmitir a opinião sobre o assunto. Através do Twitter, e depois de ter visto o jogo de ontem, o presidente da FIFA diz que a GLT (Goal Line Technology) deixou de ser uma alternativa e passou a ser uma necessidade.