O Boavista está contra a decisão do Conselho de Justiça que ditou a descida de divisão do clube, que foi tomada sem a presença do presidente do órgão. O P. Ferreira entende que a decisão foi justa.
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O presidente do Boavista considerou nula a decisão que levou o seu clube a descer de divisão, uma vez que esta foi tomada sem a presença do presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, Gonçalves Pereira.
Ouvido pela TSF, Álvaro Braga Júnior lembrou um dos artigos do Regimento deste conselho que diz que compete ao presidente deste órgão «convocar, dirigir e orientar as reuniões».
«Tenho sérias dúvidas que os órgãos executivos da Federação e da Liga ponham em prática esta decisão que me parece ferida de toda a legalidade. Se o fizerem correm o risco de correrem em indemnizações que naturalmente serão gravosas», acrescentou.
Reagindo à decisão tomada na reunião do Conselho de Justiça da Federação, Álvaro Braga Júnior considerou ainda que esta se tornou em «mais um caso no futebol português».
Por seu lado, o presidente do P. Ferreira, também em declarações à TSF, considerou justa a decisão tomada pelo Conselho de Justiça, uma vez que esta foi tomada com o “quórum” dos cinco membros deste órgão.
«Cinco magistrados votarem unanimemente a favor da descida do Boavista para nós foi sempre inequívoco. São cinco magistrados, alguns juízes conselheiros, pessoas perfeitamente documentadas e avalizadas e conhecedoras da situação», explicou Fernando Sequeira.