Daúto Faquirá reconhece que a exibição contra a Sérvia foi melhor do que contra a Lituânia e destaca a consolidação tática da equipa portuguesa.
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A goleada de Portugal (5-1) na Lituânia pode fazer parecer que a seleção portuguesa foi a Vilnius passear, mas quem viu o jogo saberá que não foi exatamente isso que se passou. A equipa das quinas sentiu dificuldades na primeira parte, mas no segundo tempo os problemas resolveram-se a até a relva sintética ajudou a marcar.
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Terminada a jornada dupla - Sérvia e Lituânia - do apuramento para o Euro2020, o treinador Daúto Faquirá faz uma avaliação positiva das exibições lusas.
Admitindo que gostou sobretudo dos resultados, Faquirá defende que "as coisas correram melhor no primeiro jogo", contra a Sérvia.
Já o jogo desta terça-feira, contra a Lituânia, "encerrava dificuldades diferentes, era contra um adversário aguerrido mas com menos dificuldade, num terreno que não era o mais adequado em termos de piso e que condicionou a exibição da seleção portuguesa".
"Dedo" de Fernando Santos
Numa dimensão mais tática, Daúto Faquirá entende que o "desenho" da equipa nacional já está mais próximo "do que serão as abordagens iniciais aos jogos do Europeu". E que abordagem é essa?
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"Cristiano mais no corredor central e dois jogadores pelos corredores laterais, que vão permutando - principalmente pelo lado esquerdo - preenchendo o espaço interior sempre que o Cristiano derive para a esquerda, que é onde tem mais rotinas", analisa o treinador.
A seleção venceu na Lituânia com quatro golos de Cristiano Ronaldo e um de William Carvalho. Antes, já tinha batido a Sérvia por 4-2.