Humberto Coelho disse que Paulo Bento não revelou intenção de sair, caso Portugal não seja apurado para a fase seguinte do Mundial. O vice-presidente da Federação lembra que o selecionador tem contrato para mais dois anos.
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«Não sei o que pensa Paulo Bento», disse Humberto Coelho, lembrando que a FPF prefere «estabilidade» e não vendo razões para que Paulo Bento deixe de ser selecionador. «Esperamos que nos leve à fase final do próximo Europeu», acrescentou.
«Neste momento não pretendemos prescindir dos serviços de Paulo Bento. Mas o futuro...», acrescentou o dirigente federativo.
O vice-presidente voltou a justificar a escolha de Campinas, dizendo que cerca de 60% das equipas neste Mundial estão naquela zona entre Rio de Janeiro e São Paulo. «Não estamos arrependidos» da escolha, disse Humberto, lembrando que o futebol «não é uma ciência exata» e que «nos últimos 14 anos, Portugal foi a oito fases finais».
«Não podemos estar arrependidos de nada», disse também Humberto, revelando que será feita uma análise quando a seleção chegar a Portugal. «Não somos surdos nem somos condicionados».
«Havemos de ganhar uma vez [uma competição internacional]», disse o vice-presidente federativo, para quem Portugal precisa de ganhar mais influência nos órgãos internacionais do futebol.
«Queremos, das instâncias internacionais, a mesma proteção que algumas seleções têm».
«Vim aqui [à conferência de imprensa] porque há notícias que não são corretas e que não são verdade. O grupo está unido», acrescentou Humberto. «Ninguém tem medo».
Sobre o comentário de José Mourinho, que afirmou que os Estados Unidos mereciam ter vencido o jogo com Portugal, Humberto limitou-se a dizer que: «temos de respeitar essa opinião».
O dirigente federativo disse acreditar que não «haverá arranjinhos» entre Estados Unidos e Alemanha.