Na praia de Matosinhos, as ondas, esta manhã, não estava de feição, mas havia 'boa onda' por causa de Frederico Morais.
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De cabelo molhado, fato ainda vestido, sorriso rasgado, até nos olhos azuis, Pedro Basto diz que Frederico Morais é um exemplo a seguir.
"É uma inspiração a nível nacional e eu tento seguir os passos dele. Para isso vejo muitos vídeos".
Pedro sorri ainda mais quando recorda alguns momentos que passou com o seu ídolo.
"Já tirei fotografias com ele, já lhe pedi um autógrafo... Já estive até a surfar com ele, aqui em Matosinhos. Aprende-se sempre. Não falei com ele, mas estive a observá-lo... o posicionamento que ele utiliza na água...".
Gaspar Vaz também pratica surf. Acompanhou a prova de Frederico Morais na África do Sul e até algumas dicas a partir de Portugal.
"Acho que ele fez uma grande prestação. Mas se ele quiser chegar mais longe tem que adaptar-se ao estilo dos brasileiros, que dominam o surf mundial, fazendo manobras ainda mais arriscadas".
Nuno Dias é professor há 10 anos. Ensina Surf e esteve atento a tudo o que se passou na etapa de J-Bay.
"Todos os dias acordamos cedo. Acho que hoje em dia ele é o ídolo dos surfistas portugueses. Pelo menos das crianças. Fez uma grande prestação, apesar de ter ficado em segundo lugar. Foi como se tivesse ficado em primeiro".
Frederico Morais é um ídolo, na praia de Matosinhos e isso nota no dia-a-dia da escola de surf.
"O surf está na moda. É um estilo de vida diferente. Não só por causa destes ídolos, mas também porque é um bom estilo de vida".
Para Nuno Dias, o surfista português, que brilhou nas ondas da África do Sul, ficando em segundo lugar numa etapa mundial, pode chegar muito mais longe. Alunos e professor apostam que Frederico Morais pode chegar a número um mundial.
"Pode vir a ser campeão mundial. Ele é muito regular".