O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não está presente na Assembleia Geral (AG) extraordinária do organismo, por «agravamento do estado de saúde», justificou o secretário-geral Ângelo Brou.
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Além do presidente da FPF, também o vice-presidente Amândio de Carvalho não marca presença na reunião magna, igualmente por motivos de saúde.
A AG extraordinária da FPF volta a reunir, este sábado, para discutir três pontos do projecto de adaptação dos estatutos ao Regime Jurídico das Federações Desportivas (RJFD) chumbados na especialidade.
Desde as suspensões da última reunião magna, a 19 de Março e 2 de Abril, a direcção da FPF promoveu reuniões com os sócios ordinários que resultarem na elaboração de um documento, a entregar ao próximo Governo, com as suas inquietações sobre os novos estatutos.
Caso a AG aprove os pontos «suspensos» dos estatutos, sobre o recurso ao método Hondt para a eleição dos Conselhos de Arbitragem, Disciplina, Justiça e Fiscal, acerca da composição da AG e a definição e direitos de votação dos delegados, bem como o regulamento eleitoral, este documento funcionará como «declaração de voto».
A reunião de hoje decorre também depois de o Ministério Público ter interposto uma acção para que a FPF adeque os seus estatutos ao RJFD, na qual «serão declaradas nulas as cláusulas contrárias ao disposto na Lei, passando a Lei a regular supletivamente todas as matérias constantes das cláusulas nulas».
Além disso, recentemente, o Governo renovou a suspensão parcial da Utilisade Pública Desportiva, cujo prazo inicial de um ano terminava a 12 de Abril, e dos contratos.programa, mantendo a interrupção nos apoios «no âmbito do alto rendimento ou das selecções nacionais».