Só houve «três musculares lesões reais» na seleção portuguesa (Coentrão, Hugo Almeida e Patrício), disse o médico da seleção. O resto foram mialgias. «Entrámos com os 23 jogadores operacionais» antes do primeiro jogo. E sobre Ronaldo: «está bem melhor do que quando chegou aqui».
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O médico da seleção nacional revelou que «os índices de suspeição lesional eram superiores» relativamente a outros anos, revelando que havia três ou quatro (um quinto dos 23) que tinha maior risco; destes, apenas um, que não identificou, se lesionou realmente.
«O passado lesional de um atleta e a idade» podem condicionar as lesões futuras de um jogador, tal como carga competitiva, com destaque para o que se passa em Espanha.
«Entrámos com os 23 jogadores operacionais» antes do primeiro jogo, acrescentou.
«As condições climatológicas não são graves para condicionar o desempenho» dos jogadores, lembrando Henrique Jones que o jogo mais quente teve 27 graus e que humidade não passou dos 87%.
Sobre o jogo com o Gana e o tempo de recuperação, o médico disse que isso o preocupa, mas que «é justo».
Jones desmentiu que tenha havido uma paragem técnica, por causa da temperatura, durante o Portugal-Estados Unidos. Foi apenas o aproveitar uma pausa por causa de uma lesão, explicou.
Sobre Cristiano Ronaldo: a ressonância magnética feita antes do jogo com o México «tranquilizou-nos» e o jogador tem treinado como não o fazia no Real Madrid. «Sabíamos da situação do Cristiano», disse o médico. Hoje, Cristiano está bem melhor do que quando chegou aqui».
O médico também falou sobre o terapeuta do Real Madrid que está com a seleção, dizendo desconhecer os critérios que levaram à sua escolha.
Questionado se a sua continuidade como médico da seleção pode estar em causa, Henrique Jones lembrou que não pertence aos quadros da Federação.