O antigo dirigente do Sporting fixou esses objetivos depois de vencer o ato eleitoral em que era o único candidato.
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Conhecido o resultado, Luís Duque tomou posse de imediato. Depois, no primeiro discurso como presidente anunciou que, atendendo à situação financeira da Liga, vai prescindir do vencimento a que tem direito,justificando: «Vim numa missão e não em busca de emprego».
Luís Duque disse-se muito preocupado com a saúde dos cofres do organismo, estabelecendo essa como uma prioridade: «Não é preciso ser perito em finanças ou adivinho para antecipar um cenário grave, bem longe do ideal».
O novo presidente disse também que pretende reformar os estatutos da Liga antes do arranque da próxima época.
Luís Duque afirmou ainda ser a favor da centralização dos direitos televisivos das competições, embora preconize um modelo «estudado com os clubes e o mercado».
«Está provado que o modelo dá resultados e que só Portugal e Espanha resistem a essa mudança de paradigma», disse o novo presidente, salientando que «ninguém avançará para esse modelo com uma mão cheia de nada ou trocando a certeza atual por uma promessa de oásis futuro».
O nome de Luís Duque foi votado favoravelmente para a presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional por 46 clubes. Na votação que decorreu esta tarde na sede da Liga, no Porto, registaram-se 5 votos brancos e dois nulos. Do universo de emblemas com assento no organismo, apenas o Atlético Clube Portugal não participou na votação.