Manuel Silva voltou a não ser feliz na prova de fosso olímpico de tiro com armas de caça, piorando mesmo a sua classificação em relação ao primeiro dia da qualificação. O atirador foi apenas 27º e somou mesmo o pior resultado nas suas três participações olímpicas.
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Manuel Silva confirmou, este domingo, a sua não passagem à final de fosso olímpico na prova de tiro com armas de caça, acabando por piorar mesmo a sua classificação relativamente ao primeiro dia de qualificação.
Depois de ter falhado sete pratos no primeiro dia em três séries, o atirador portuense acabou a qualificação na 27ª posição mercê de mais sete erros, mas agora em apenas duas séries.
Desta forma, Manuel Silva caiu cinco posições na geral, acabando com o seu pior resultado de sempre nas três participações olímpicas que já soma, ao terminar a sua prova 111 pratos partidos em 125 possíveis.
Com este resultado o atirador luso ficou com menos oito pratos partidos que os últimos qualificados para a final, aberta apenas aos seis primeiros desta qualificação.
Apesar deste resultado, o chefe da equipa de tiro com armas de caça e presidente da Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça lembrou que o atirador do Clube Industrial de Pevidém tem «certificado de qualidade».
«Se pensarmos que só 29 se podem qualificar para os Jogos Olímpicos, isso é um certificado de qualidade», afirmou Geraldes de Oliveira, em declarações à agência Lusa.
Na final, o mais forte acabou por ser o checo David Kostelecky, que terminou com uma pontuação de 146 pontos, levando desta forma a melhor sobre o italiano Giovanni Pellielo, que somou 143 pontos, e sobre o russo Alexey Alipov, que somou 142.