
Nuno Gomes considerou, esta quarta-feira, os quartos-de-final com a Alemanha, um jogo que vai decorrer domingo, em Basileia, como o «mais importante» desafio da selecção portuguesa de futebol no Campeonato da Europa da Áustria e Suíça. O capitão afirmou ainda sobre os alemães: «Dizem que nós somos os favoritos, mas os favoritos são eles».
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Nuno Gomes garantiu que Portugal pretende ficar entre as quatro melhores selecções da Europa e admitiu ter o «feeling» de que vai marcar de novo aos germânicos, depois do golo apontado no Mundial, na partida de atribuição do terceiro lugar.
«Estou preocupado em ajudar a equipa, mas como é óbvio quero marcar. Estou com esse 'feeling'. Marquei em 2006, no Mundial, mas não sei se há algum segredo para repetir esse golo», disse.
Nuno Gomes referiu que o próximo jogo «é importantíssimo e decisivo», mesmo que Portugal até chegue à final e elogiou a selecção germânica.
«Conhecemo-los muito bem. São fortes, dizem que nós somos os favoritos, mas os favoritos são eles», afirmou.
«Independentemente de sermos nós ou não a assumir o jogo, o que interessa é que Portugal repita o que foi bem feito nos últimos jogos. Temos de ter algumas precauções, como é óbvio, mas vamos impor o nosso futebol e jogar à nossa maneira. Vamos entrar em campo com intenção de manter o futebol praticado nos últimos jogos», acrescentou.
Nuno Gomes desvalorizou o jogo psicológico lançado nos últimos dois dias pelos jogadores germânicos e apelou à «concentração e determinação» dos companheiros de equipa.
«Respeitamos todos os adversários e queremos apenas estar concentrados no jogo e na vitória. Não queremos entrar nesse campo da destabilização. Este é o jogo mais importante da nossa caminhada», adiantou.
O capitão disse ainda não estar preocupado com a arbitragem, depois das polémicas no jogo com a Suíça, e afirmou que não prevê que os alemães possam entrar de forma mais dura sobre Cristiano Ronaldo.
«O árbitro está lá para ajuizar os lances. Esperamos que faça um trabalho leal e isento. Penso que os erros no jogo com a Suíça não foram propositados», concluiu.