Em conferência de imprensa, o até agora dirigente leonino negou que a sua saída tenha tido alguma coisa a ver com o caso Cardinal.
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Paulo Pereira Cristóvão apresentou, esta terça-feira, a sua demissão do cargo de vice-presidente do Sporting, mas recusou que esta tenha a ver com o caso Cardinal.
Em conferência de imprensa, o dirigente leonino, que tinha pedido a suspensão do seu mandato, explicou que «tal como indiquei há dois meses fui eu que escolhi o timing ideal» para a sua saída.
«Esta decisão nada tem a ver com o incrível caso Cardinal em que me vi envolvido. Estou inocente», frisou Pereira Cristóvão, que tinha o pelouro do património do Sporting.
Emocionado e sozinho, Paulo Pereira Cristóvão denunciou a «campanha difamatória e manipulação de opinião» de que foi alvo e disse estar confiante de que esta campanha iria continuar pelo tempo em que se mantivesse em funções.
«Mas o Sporting merecia e merece esse esforço e foi com esse espírito que trabalhei nos últimos 60 dias. Não há moços de recados nem pertenços spin doctors que fizessem desistir daquilo que tinha de concluir» explicou.
No final da conferência de imprensa, pediu ao Conselho Diretivo do Sporting para que «nunca se desvie do caminho e que mantenham a raça, a força e a verticalidade sempre demonstrados mesmo que alguns moços de recados anunciavam a desgraça e a cisão entre nós».