O vice-presidente do Sporting justificou o pedido de suspensão do seu mandato com os «superiores interesses», rejeitando que este ato represente «assunção de culpa».
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«Face ao ocorrido, entendi que, estando a minha honestidade pessoal, e enquanto dirigente, em causa, deveria apresentar, ao presidente do Conselho Diretivo, com efeitos imediatos, o meu pedido de suspensão do mandato como vice-presidente do Conselho Diretivo do Sporting Clube de Portugal», afirmou Paulo Pereira Cristóvão em comunicado.
«Tal decisão não encerra qualquer assunção de culpa, antes pelo contrário, e deve-se única e exclusivamente, com aquilo que entendo serem os superiores interesses do Sporting Clube de Portugal», salientou.
O vice-presidente do Sporting confirmou ter sido constituído arguido num processo de denúncia caluniosa, assim como a realização de diligências na sua residência e empresa, e no Estádio José Alvalade, tal com o clube leonino já tinha informado, no seu sítio oficial na Internet.
«No dia de hoje foram efetuadas buscas à minha residência, à minha empresa e às instalações do Estádio José Alvalade, e no decurso das quais fui constituído arguido, num processo de denúncia caluniosa», acrescentou Paulo Pereira Cristóvão, sem mais detalhes: «Sobre este assunto, nesta fase, nada mais entendo que deva declarar».