"Trabalho foi extraordinário." Proença confirma que Martínez vai continuar como selecionador no Mundial
“É motivo para festejar o futebol português. Tivemos uma semana foi muitíssimo positiva, na qual conseguimos ser campeões europeus de sub-17 e ganhámos a Liga das Nações", afirmou
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A reconquista da Liga das Nações pela seleção nacional, seis anos depois do triunfo na edição inaugural, no Porto, foi no domingo louvada pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que sonha com o troféu mundial e confirma que Martínez vai continuar como selecionador nacional.
“Tem contrato até 2026 e, embora não tenhamos feito estes contratos, esta direção será cumpridora das assinaturas. Estamos satisfeitos com o trabalho do selecionador. Nunca sentimos a necessidade de vir a público, pois estávamos em momento de competição. O ‘mister’ sabia bem aquilo que pensávamos sobre o seu trabalho. Agora, vamos encarar a fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026 e estou certo de que iremos fazê-la com muita alegria e uma grande vontade de sermos campeões mundiais”, frisou.
Roberto Martínez, de 51 anos, venceu o terceiro troféu da carreira técnica, após ter sido campeão do escalão secundário inglês com os galeses do Swansea City, em 2007/08, e conquistado uma Taça de Inglaterra ao serviço do Wigan, em 2011/12, levando agora 21 vitórias, cinco empates e quatro derrotas nas 30 partidas feitas pela seleção portuguesa.
Pedro Proença parabenizou "o treinador e os jogadores". "O trabalho foi extraordinário. É verdade que temos de ter uma pontinha de sorte quando se chega aos penáltis. Parabéns também à Espanha, que fez uma grande exibição. Saímos muito mais satisfeitos com o que temos feito e com o nosso futuro”, disse.
O dirigente falava à comunicação social na zona mista da Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, onde assistiu à final da Liga das Nações, na qual Portugal derrotou a campeã europeia Espanha no desempate por penáltis (5-3), após igualdade 2-2 nos 120 minutos.
“É motivo para festejar o futebol português. Tivemos uma semana foi muitíssimo positiva, na qual conseguimos ser campeões europeus de sub-17 e ganhámos a Liga das Nações. O futebol português só tem garantido o presente, mas direi que o futuro também, porque esta futura geração de jogadores assegura que isso acontecerá naturalmente”, pontuou.
Seis anos depois de ter derrotado os Países Baixos na final da edição inaugural (1-0), no Porto, Portugal reconquistou a Liga das Nações e isolou-se no palmarés da mais jovem competição continental de seleções da UEFA, ao chegar à segunda conquista em quatro edições, deixando para trás a Espanha, vitoriosa em 2023, e a França, campeã em 2021.
“Para alguns jogadores, a época ainda não terminou. Para outros, depois de uma época muitíssimo longa, terá terminado. Obviamente, teremos amanhã [na segunda-feira] uma festa como eles merecem e iremos depositar esta taça na Cidade do Futebol”, anunciou.
Pedro Proença admitiu que a ambição e a responsabilidade permanecem intactas depois da segunda conquista, e primeira sénior, como presidente da FPF, que foi arrebatada no mesmo estádio onde se tornou, em 2012, no segundo português a arbitrar uma final da Liga dos Campeões, arrebatada pelos ingleses do Chelsea face aos alemães do Bayern Munique no desempate por penáltis (4-3, após igualdade 1-1 no final do prolongamento).
“É um palco que me diz muito e dá sorte aos portugueses. Como líder da FPF, saio daqui muito satisfeito pela alegria que atletas e equipa técnica nos deram. A administração da FPF tem gente com muita vontade, que acredita muito no processo e quer fazer mais e melhor. Há que agradecer à comunidade do futebol e partilhar isto com todos”, observou.
