O surfista português superiorizou-se nas meias-finais ao campeão do mundo de 2014, o brasileiro Gabriel Medina, e tornou-se no primeiro português a disputar o confronto do título.
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"É difícil, as ondas estavam tão boas que só queria apanhar ondas, mas era preciso esperar e apanhar as certas". Contenção era a palavra de ordem na cabeça de Frederico Morais e a estratégia acabou por resultar na perfeição na meia-final.
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Ao contrário de Gabriel Medina, que surfou de uma assentada três ondas com baixa pontuação, sempre que Kikas embalou foi para a melhor nota possível. Se a primeira onda prometeu, com uma pontuação de 8,10, a segunda foi ainda melhor, com 9,27. Frederico Morais ainda iria surfar mais duas ondas, não melhorando a pontuação, numa altura em que se concentrava no jogo das prioridades.
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Já o brasileiro Gabriel Medina, campeão do mundo em 2014, corrigiu um pouco o fracasso inicial, com 6,93 e 7,77, não chegando para vencer o português.
Na final, Frederico Morais vai encontrar mais um talento precoce do surf brasileiro, Filipe Toledo, que com apenas 22 anos já está no circuito há cinco anos, tendo já vencido três etapas em outras tantas finais. Ainda assim, Filipinho não chega a uma final desde 2015, o melhor ano da sua carreira, em que terminou em quarto lugar no campeonato e chegou às três finais.
Com este resultado, Frederico Morais já tem garantida a presença no campeonato do próximo ano.